"En Tokio y alrededores habitan 30 millones de seres ajenos a lo que es el fútbol, así que es imposible encontrarse con el ambiente que dan los aficionados. Hay apenas 200 seguidores culés y unos 1.000 colorados del Inter. El resto, los que llenarán el estadio de Yokohama, son fans de Ronaldinho o gente que quiere descubrir un nuevo deporte, porque cuando les hablas de fútbol es como si les hablaras en chino. Este Mundialito es en Japón, pero sería mejor en una ciudad de Europa o de Suramérica. Nosotros pondremos la pasión y ellos, que lo hacen muy bien, la organización... y la pasta, por supuesto."
Esta critica do jornalista Manolo Oliveros (Jornal AS) ao Mundialito de Clubes, antiga Taça Intercontinental, observa que são apenas os interesses económicos que permitem a realização do evento no Japão, pois os japoneses não vivem o futebol como os europeus ou sul-americanos. Segundo o mesmo jornalista apenas se encontravam na final uns 200 fiéis do Barcelona e uns 1000 do Internacional, sendo o resto fans de Ronaldinho e curiosos da modalidade futebol. Com estes dados, o jornalista acaba por sugerir que o evento se organiza na Europa ou na América do Sul, cabendo aos japoneses a organização e o investimento.
Ora bem, para além de ser uma tremenda injustiça face ao investimento efectuado, os japoneses gastam dinheiro no futebol porque veem nele algo que lhes pode trazer outro tipo de benefícios sem ser os económicos. Esses benefícios são, entre muitos, a aproximação ao resto do mundo de um país que só abriu as suas portas ao exterior há 2 séculos atrás e o incutir de uma paixão pelo futebol que ainda não é ampla em terras nipónicas. Mas que poderá vir a ser e, para isso, é necessário investimento na paixão, até porque esta é ainda (e espera-se que continue a ser) uma paixão limpa, sem hooligans ou hinchas fora de si.
Em resumo, não tenho dúvidas que os japoneses vivem o futebol de maneira tão intensa quanto europeus e sul-americanos, senão não enchiam sempre o estádio na final, mesmo com um frio de rachar. Visto isto, não tem cabimento que se deixe de fazer o Mundialito no Japão.
Ora bem, para além de ser uma tremenda injustiça face ao investimento efectuado, os japoneses gastam dinheiro no futebol porque veem nele algo que lhes pode trazer outro tipo de benefícios sem ser os económicos. Esses benefícios são, entre muitos, a aproximação ao resto do mundo de um país que só abriu as suas portas ao exterior há 2 séculos atrás e o incutir de uma paixão pelo futebol que ainda não é ampla em terras nipónicas. Mas que poderá vir a ser e, para isso, é necessário investimento na paixão, até porque esta é ainda (e espera-se que continue a ser) uma paixão limpa, sem hooligans ou hinchas fora de si.
Em resumo, não tenho dúvidas que os japoneses vivem o futebol de maneira tão intensa quanto europeus e sul-americanos, senão não enchiam sempre o estádio na final, mesmo com um frio de rachar. Visto isto, não tem cabimento que se deixe de fazer o Mundialito no Japão.
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