Depois dos favoritos, seguem-se as incógnitas do Mundial 2010.
Argentina
Parte para a prova com a frente de ataque mais temível e completa do mundo, algo que era costume o Brasil apresentar. O melhor jogador do mundo é argentino, mas parece dar-se mal com a táctica do polémico Maradona. Qualificaram-se "à rasquinha", no entanto costumam ser adversário temível em provas a eliminar.
Pontos fortes: Messi, Tévez, Milito, Agüero ou Lisandro são dos melhores avançados da actualidade, poder escolher deste lote é uma verdadeira prenda. A Argentina até pode jogar mal, mas tem em Messi um elemento capaz de virar do avesso um jogo. Os médios de contenção Cambiasso, Gago e Lucho chegam ao Mundial num grande momento.
Pontos fracos: Pressão abismal sobre Maradona. Messi precisará de mostrar serviço se quer entrar na História. É talvez a defesa mais fraca que a Argentina apresentou nos últimos 20 anos. Falta de um guarda-redes de qualidade inquestionável.
Pontos fortes: Messi, Tévez, Milito, Agüero ou Lisandro são dos melhores avançados da actualidade, poder escolher deste lote é uma verdadeira prenda. A Argentina até pode jogar mal, mas tem em Messi um elemento capaz de virar do avesso um jogo. Os médios de contenção Cambiasso, Gago e Lucho chegam ao Mundial num grande momento.
Pontos fracos: Pressão abismal sobre Maradona. Messi precisará de mostrar serviço se quer entrar na História. É talvez a defesa mais fraca que a Argentina apresentou nos últimos 20 anos. Falta de um guarda-redes de qualidade inquestionável.
Itália
Devido à facilidade do seu grupo inicial e ao bom cruzamento nos Oitavos, a Itália tem tudo para chegar tranquilamente aos Quartos. Se cair nessa fase significa que a squadra se calhasse num grupo mais difícil (como o de Portugal) logo ao começo dificilmente o passaria. Assim, não passar os Quartos será sempre uma decepção na minha opinião. Os italianos chegam ao Mundial sem grande acutilância, registando exibições negativas com medíocres, salvando-se sempre pelos resultados mínimos mas positivos.
Pontos fortes: Se o Inter for campeão europeu, a nação italiana - perturbada pela recente perda de influência no futebol europeu - chegará ao Mundial com fé em si mesmo. Lippi, apesar da teimosia das escolhas, é um fora-de-série no que respeita à construção de equipas e conquista de títulos. Apresenta-se com melhores avançados do que em 2006.
Pontos fracos: Muitos, a começar pela táctica defensiva sem os excelentes defesas de outrora (os de agora deixam muitos espaços e são lentos), continuando pelo fraco rejuvenescimento do plantel após a conquista do Mundial 2006, acabando na ausência de fantasistas capazes de tirar um coelho da cartola quando a situação se complica. A pressão de ser campeã em título também não ajuda.
Pontos fracos: Muitos, a começar pela táctica defensiva sem os excelentes defesas de outrora (os de agora deixam muitos espaços e são lentos), continuando pelo fraco rejuvenescimento do plantel após a conquista do Mundial 2006, acabando na ausência de fantasistas capazes de tirar um coelho da cartola quando a situação se complica. A pressão de ser campeã em título também não ajuda.
Portugal
Qualificou-se com o credo na boca e chega ao Mundial com muitas dúvidas na defesa, ainda assim possui alas capazes de destruir por completo os modernos sistemas de losango e de duplo pivot defensivo. O esqueleto das equipas de Scolari mantém-se em Queiroz, contudo o português é mais aberto a novas experiências.
Pontos fortes: Cristiano Ronaldo, obviamente. O ex-melhor do mundo continua em grande forma e que provar neste Mundial - assim como Messi - que é capaz de fazer a diferença em qualquer que seja a competição. Bruno Alves, Pepe e R. Carvalho são defesas centrais muito difíceis de bater. Se passarem o grupo da morte chegarão com moral acrescida à fase seguinte.
Pontos fracos: O defesa esquerdo titular Duda costuma jogar a extremo no seu clube e Veloso (seu natural substituto) perde qualidade quando aí joga. Deco já não é o mágico que encantou Portugal. Falta de um ponta-de-lança letal, problema crónico desta selecção. Se falharem no primeiro jogo (Costa do Marfim), dificilmente têm capacidade para recuperar.
Pontos fortes: Cristiano Ronaldo, obviamente. O ex-melhor do mundo continua em grande forma e que provar neste Mundial - assim como Messi - que é capaz de fazer a diferença em qualquer que seja a competição. Bruno Alves, Pepe e R. Carvalho são defesas centrais muito difíceis de bater. Se passarem o grupo da morte chegarão com moral acrescida à fase seguinte.
Pontos fracos: O defesa esquerdo titular Duda costuma jogar a extremo no seu clube e Veloso (seu natural substituto) perde qualidade quando aí joga. Deco já não é o mágico que encantou Portugal. Falta de um ponta-de-lança letal, problema crónico desta selecção. Se falharem no primeiro jogo (Costa do Marfim), dificilmente têm capacidade para recuperar.
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