Sinceramente, a única coisa que gosto nesta taça é o nome: Carlsberg Cup. Como sofro subliminar e objectivamente de publicidade fácil no meu ouvido, assim que ouço o nome da cerveja dá-me logo uma imensa vontade de ir ao frigorífico. Ao contrário da Liga Sagres, a Carlsberg Cup abre-me muito mais o apetite. Será do verde?
Passando ao prato principal: não o vi. Não assisti ao jogo pois sabia de antemão que o vencedor saíria com um sorriso falso nos lábios e o vencido saíria triste mas iria recompôr-se rapidamente dado o carácter semi-amigável da taça em questão. Enganei-me em ambas, pois o vencedor festejou a coisa como se tratasse de algo realmente importante (quando só está um pouco acima do Torneio do Guadiana) e o vencido fez da derrota um folclore como há muito não se via por cá.
Confessemos: já estávamos com saudades do choradinho sportinguista, não estávamos?
Poderá parecer estranho ver um sportinguista a zombar tanto sa sua equipa, mas contrariamente à nação sportinguista não fiquei muito revoltado com a situação, por imensos motivos, sendo o principal o facto de não ter visto o jogo e o secundário a virtude do futebol português em amenizar o bom e instaurar o mau.
Continuo a achar que não foi dada a devida polémica aos 12 golos encaixados pelo Sporting na eliminatória com o Bayern. Defendi aqui que a equipa devia superar isso mas sinceramente, esperava que a massa associativa fizesse mais pressão sobre os dirigentes. Não falo em mais ameaças de morte, pois isso é somente bárbaro e estúpido, mas sim em mais discussão interna, em agrupamento de sportiguistas para debater o que correu mal e não para se defenderem com os maus resultados dos outros clubes e sobretudo no surgir de candidatos com propostas reais e objectivas para o clube.
Como tal, é com grande surpresa que vejo Soares Franco, Ribeiro Telles, Rogério Alves e mesmo Paulo Bento fazerem tantas queixas após a final da Taça da Liga como se os 12 golos do Bayern já estivessem esquecidos. Em vez de se queixarem tanto do árbitro, façam um favor ao futebol português e discutam as acções a tomar para melhorar o futebol português, pois criticar não é solução. Há que não esquecer que o Sportinga, após os 12 golos encaixados, está em dívida para com a imagem do futebol português. Arrasar o árbitro Lucilio Baptista como o fizeram é aumentar ainda mais essa dívida e isso, por muito que me custe admitir, é algo que os adeptos de outros clubes contestam e que lhes tenho que dar razão.
Quanto ao Benfica, fico mais uma vez com a impressão que o caminho que está a tomar em relação a este assunto é igualmente péssimo para a imagem do futebol português.
A conferência de imprensa realizada hoje (2 dias após o jogo) foi altamente lamentável, pois falou em maquinação do árbitro por parte dos responsáveis sportiguistas, comparou o prejuízo financeiro resultante da má decisão do árbitro contra o Sporting não se compara aquela que aconteceu no Bessa quando o Benfica não foi à Liga dos Campeões no ano passado por um erro do mesmo árbitro (fazendo assim entender que o Benfica concorda que o Sporting tenha razão nas críticas) e finalmente disse que o único representante da verdade desportiva em Portugal é o Benfica quando ainda não há uma semana acusou os jogadores do Sporting de se terem dopado no último derby sem ter qualquer prova.
Sobre essas mesmas insinuações de doping contra os atletas do Sporting no jogo da Liga achei-as de um autêntico espatafúrdio, próprio de quem quer arranjar problemas e de quem não mede as consequências das palavras. Achei também sobre esse mesmo assunto que o Sporting, perante tal insinuação deveria de imediato entrar na justiça com o Benfica de forma a que estes provem essas insinuações. Ainda há uma semana o jornal Le Monde foi obrigado a pagar 300 mil euros ao Real Madrid por insinuarem que os seus jogadores estavam dopados quando foram campeões da Europa. Fica assim o exemplo daquilo que pode acontecer quando entramos no campo da suspeição sem provas, algo que o Benfica anda a fazer desde que Luís Filipe Vieira foi eleito, acusando tudo e todos e não provando nada.
Ser o único representante da verdade desportiva em Portugal dizendo mentiras (até em prova do contrário, são apenas isso) não é digno de um clube como o Benfica.
Dar uma imagem negativa no exterior e entrar em quezílias no interior não é próprio de um clube como o Sporting que se diz honrar o desporto através dos profissionais atletas que envergaram e envergam as suas cores.
Passando ao prato principal: não o vi. Não assisti ao jogo pois sabia de antemão que o vencedor saíria com um sorriso falso nos lábios e o vencido saíria triste mas iria recompôr-se rapidamente dado o carácter semi-amigável da taça em questão. Enganei-me em ambas, pois o vencedor festejou a coisa como se tratasse de algo realmente importante (quando só está um pouco acima do Torneio do Guadiana) e o vencido fez da derrota um folclore como há muito não se via por cá.
Confessemos: já estávamos com saudades do choradinho sportinguista, não estávamos?
Poderá parecer estranho ver um sportinguista a zombar tanto sa sua equipa, mas contrariamente à nação sportinguista não fiquei muito revoltado com a situação, por imensos motivos, sendo o principal o facto de não ter visto o jogo e o secundário a virtude do futebol português em amenizar o bom e instaurar o mau.
Continuo a achar que não foi dada a devida polémica aos 12 golos encaixados pelo Sporting na eliminatória com o Bayern. Defendi aqui que a equipa devia superar isso mas sinceramente, esperava que a massa associativa fizesse mais pressão sobre os dirigentes. Não falo em mais ameaças de morte, pois isso é somente bárbaro e estúpido, mas sim em mais discussão interna, em agrupamento de sportiguistas para debater o que correu mal e não para se defenderem com os maus resultados dos outros clubes e sobretudo no surgir de candidatos com propostas reais e objectivas para o clube.
Como tal, é com grande surpresa que vejo Soares Franco, Ribeiro Telles, Rogério Alves e mesmo Paulo Bento fazerem tantas queixas após a final da Taça da Liga como se os 12 golos do Bayern já estivessem esquecidos. Em vez de se queixarem tanto do árbitro, façam um favor ao futebol português e discutam as acções a tomar para melhorar o futebol português, pois criticar não é solução. Há que não esquecer que o Sportinga, após os 12 golos encaixados, está em dívida para com a imagem do futebol português. Arrasar o árbitro Lucilio Baptista como o fizeram é aumentar ainda mais essa dívida e isso, por muito que me custe admitir, é algo que os adeptos de outros clubes contestam e que lhes tenho que dar razão.
Quanto ao Benfica, fico mais uma vez com a impressão que o caminho que está a tomar em relação a este assunto é igualmente péssimo para a imagem do futebol português.
A conferência de imprensa realizada hoje (2 dias após o jogo) foi altamente lamentável, pois falou em maquinação do árbitro por parte dos responsáveis sportiguistas, comparou o prejuízo financeiro resultante da má decisão do árbitro contra o Sporting não se compara aquela que aconteceu no Bessa quando o Benfica não foi à Liga dos Campeões no ano passado por um erro do mesmo árbitro (fazendo assim entender que o Benfica concorda que o Sporting tenha razão nas críticas) e finalmente disse que o único representante da verdade desportiva em Portugal é o Benfica quando ainda não há uma semana acusou os jogadores do Sporting de se terem dopado no último derby sem ter qualquer prova.
Sobre essas mesmas insinuações de doping contra os atletas do Sporting no jogo da Liga achei-as de um autêntico espatafúrdio, próprio de quem quer arranjar problemas e de quem não mede as consequências das palavras. Achei também sobre esse mesmo assunto que o Sporting, perante tal insinuação deveria de imediato entrar na justiça com o Benfica de forma a que estes provem essas insinuações. Ainda há uma semana o jornal Le Monde foi obrigado a pagar 300 mil euros ao Real Madrid por insinuarem que os seus jogadores estavam dopados quando foram campeões da Europa. Fica assim o exemplo daquilo que pode acontecer quando entramos no campo da suspeição sem provas, algo que o Benfica anda a fazer desde que Luís Filipe Vieira foi eleito, acusando tudo e todos e não provando nada.
Ser o único representante da verdade desportiva em Portugal dizendo mentiras (até em prova do contrário, são apenas isso) não é digno de um clube como o Benfica.
Dar uma imagem negativa no exterior e entrar em quezílias no interior não é próprio de um clube como o Sporting que se diz honrar o desporto através dos profissionais atletas que envergaram e envergam as suas cores.
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