Friday, June 13, 2008

A força da eficácia holandesa

Embora o resultado seja esclarecedor, a Holanda continua sem convencer-me. É certo que há muito trabalho de casa bem feito, como é exemplo o facto da defesa ter empurrado sempre Ribéry e Malouda para a linha de fundo, onde não são tão perigosos como nas diagonais interiores. É igualmente verdade que os holandeses estão com uma eficácia a fazer lembrar o seu seleccionador, mas ainda assim, acho que a estrelinha tem estado com eles nos momentos decisivos. No jogo da Itália foi Toni que falhou isolado perante Van der Sar e hoje, perante o mesmo guarda-redes, a mesma falha, agora por Henry, quando esta significaria o empate. Entretanto, no golo que sentenciou o jogo (o terceiro), Robben põe a bola exactamente onde ela apenas poderia entrar, ao mesmo tempo que ao contrário do primeiro golo frente à Itália (o tal do fora-de-jogo), o árbitro optou hoje por não marcar um lance duvidoso na área holandesa. Conjugado, a Holanda tem tido a seu favor as decisões dos árbitros, a sorte em não sofrer golos nas suas desconcentrações e a fortuna de marcar um golo a praticamente cada remate que faz.
Ainda assim, vitória inteiramente justa numa grande partida de futebol.

Holanda
Positivo: O bloco defensivo da equipa e a eficácia na finalização. Sneidjer numa dimensão diferente. Seus companheiros do Real Madrid em grande plano (Nistelrooy e Robben)
Negativo: Os centrais são vulneráveis às desmarcações interiores.

França
Positivo: Ribéry é um jogador fantástico que nunca joga para trás e, só por si, garante show.
Negativo: O PDI (Peso da Idade) acaba por ser fulcral perante as jovens pernas dos futebolistas holandeses. Thuram, Makelelé e Henry são jogadores já fora do seu (glorioso) tempo.

1 comment:

Pablo G. said...

Gracias Antonio por tus felicitaciones. Deseo toda la suerte del mundo a tu club también. Saludos

PD. Holanda está jugando muy bien