Na 2ª parte, o Feirense marcou de canto, por Varela, antecipando-se no primeiro poste à defensiva encarnada. Volvidos 4 minutos, o mesmo Varela desvia para a própria baliza, quando já estavam preparados dois jogadores do Benfica para finalizar o cruzamento de Maxi Pereira. Com a igualdade alcançada em tão pouco tempo, com as entradas de Nolito e Gaitán para os lugares de Bruno César e Aimar e a passagem de Witsel para o miolo, o Benfica carregou e logrou o empate, através de um penalty convertido por Cardozo, a castigar derrube de Rodrigo na área.
Melhor em campo: Rodrigo - o avançado hispano-brasileiro teve uma mão-cheia de oportunidades e ainda "cavou" o penalty que deu a vitória aos encarnados; decisiva a entrada de Nolito, num jogo à sua medida
O Porto estava pressionado pelo resultado do Benfica e entrou talvez algo ansioso no jogo. A verdade é que a boa organização do Gil Vicente, que já tinha apresentado bons argumentos na jornada anterior na Luz, criou muitas dificuldades ao Porto e os seus jogadores, sobretudo no meio-campo, não conseguiram impor o seu jogo.
Cláudio, dando seguimento de cabeça ao um livre lateral, abriu o marcador para os gilistas. O mesmo Cláudio ampliou a vantagem através da marca de grande penalidade, a castigar mão na bola de Otamendi.
Na 2ª parte a toada foi a mesma: o Porto a não conseguir fazer ligação entre o meio-campo e o ataque e os gilistas a controlarem as operações, espreitando o contra-ataque. André Cunha, num grande lance individual em que "partiu" os rins a Rolando, fez o 3-0 e praticamente acabou com o jogo. Varela ainda reduziu aos 77 minutos mas o destino dos 3 pontos já estava traçado.
Os portistas queixam-se da arbitragem em dois ou três lances mal ajuizados, como uma cotovelada a Defour na grande área do Gil que passou impune, mas também os de Barcelos têm razões de queixa em outros tantos lances.
O que fica é um dos piores jogos, sobretudo colectivos, da equipa do Porto e quando não há individualidades que resolvam como já aconteceu anteriormente, nestes jogos menos conseguidos o Porto não consegue praticar um bom futebol e parece sem ideias em termos ofensivos.
Melhor em campo: Cláudio - o defesa gilista foi o goleador de serviço, marcou de cabeça num livre lateral e depois de penalty, ajudando e de que maneira a construir a vitória dos de Barcelos
Sporting 2 - 0 Beira-Mar
Num jogo que se previa à partida complicado, quer pelo momento menos bom do Sporting quer pelo adversário, os leões responderam com alguma dose de empenho e felicidade, que tanto tem faltado ao conjunto de Alvalade. Aliado a estes factores, a eficácia nos lances de bola parada "descomplicou" o jogo.
Onyewu, por duas vezes, fixou o resultado final, num jogo que o Sporting controlou na maior parte do tempo, mas onde o Beira-Mar teve alguma falta de eficácia e sorte (sobretudo em dois lances que atirou ao ferro da baliza de Rui Patrício), em suma, tudo aquilo que o Sporting teve e que, no final, fez a diferença.
Melhor em campo: Onyewu - o "Capitão América" resolveu o jogo com duas cabeçadas fulminantes, demonstrando mais uma vez toda a importância dos lances de bola parada e de "laboratório", onde o Sporting nos últimos tempos não tem conseguido fazer a diferença, nem em termos ofensivos nem defensivos.
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