Creio que é desta que o Chelsea finalmente vai levar a Champions League para Stamford Bridge! Depois da exibição de hoje, fiquei com a nítida sensação que é seguramente a equipa mundial com mais prazer em deteriorar o pouco que resta do futebol espectáculo. Fiel seguidora dos princípios defensivos de Mourinho, este Chelsea foi hoje o apanágio do conservadorismo no futebol, fazendo lembrar equipas como a Itália 82 ou a Alemanha 90, tal foi a pobreza do seu jogo.
Foi sobretudo na meia hora final do jogo que senti uma injustiça tremenda pelo que estava a assistir. Motivos para isso? De sobra.
Em primeiro lugar, como espectador, desagradou-me imenso estar a observar durante quase 2 horas um espectáculo deprimente, quase como se estivesse a ver um conjunto de jogadores a treinar remates contra uma parede, tentando enfiar uma bola de futebol no espaço onde só cabe uma de ténis.
Em segundo, como apreciador de bom futebol foi sem alegria que vi um dos embates mais tristes dos últimos anos em termos tácticos, isto porque o Barcelona foi fiel a si mesmo, tentando todas as situações possíveis em todas as variações imaginárias do 4x3x3, mas embatia sempre no esquema montado por Guus Hiddink, esse que muitos apelidam de mestre do jogo ofensivo, mas que hoje não passou de um treinador italiano de segunda, pois fez aquilo que qualquer um fazia ao saber que ia defrontar uma equipa superior: meteu toda a gente atrás procurando o contra-ataque com apenas 3 jogadores desde a linha de meio-campo. Muito triste para uma equipa que conta com alguns dos melhores e mais talentosos avançados do mundo.
Em terceiro e ultimo lugar, a actuação do árbitro foi desastrosa. Disciplinador ao extremo, soube mostrar o cartão amarelo a Touré por este pedir o cartão amarelo para o adversário, mas esqueceu-se de expulsar Ballack por duas vezes. Foi também um mau avaliador de muitos lances, como o do puxão a Henry, merecedor de grande penalidade a favor do Barça. Mas acima de tudo, foi muito infeliz na maneira como deixou o Chelsea não deixar jogar o Barcelona. Numa era em que se deve previligiar o talento, foi com uma enorme insatisfação que vi o árbitro deixar o jogo correr sempre da mesma forma. Agradeceu o Chelsea, perdeu o futebol.
Foi sobretudo na meia hora final do jogo que senti uma injustiça tremenda pelo que estava a assistir. Motivos para isso? De sobra.
Em primeiro lugar, como espectador, desagradou-me imenso estar a observar durante quase 2 horas um espectáculo deprimente, quase como se estivesse a ver um conjunto de jogadores a treinar remates contra uma parede, tentando enfiar uma bola de futebol no espaço onde só cabe uma de ténis.
Em segundo, como apreciador de bom futebol foi sem alegria que vi um dos embates mais tristes dos últimos anos em termos tácticos, isto porque o Barcelona foi fiel a si mesmo, tentando todas as situações possíveis em todas as variações imaginárias do 4x3x3, mas embatia sempre no esquema montado por Guus Hiddink, esse que muitos apelidam de mestre do jogo ofensivo, mas que hoje não passou de um treinador italiano de segunda, pois fez aquilo que qualquer um fazia ao saber que ia defrontar uma equipa superior: meteu toda a gente atrás procurando o contra-ataque com apenas 3 jogadores desde a linha de meio-campo. Muito triste para uma equipa que conta com alguns dos melhores e mais talentosos avançados do mundo.
Em terceiro e ultimo lugar, a actuação do árbitro foi desastrosa. Disciplinador ao extremo, soube mostrar o cartão amarelo a Touré por este pedir o cartão amarelo para o adversário, mas esqueceu-se de expulsar Ballack por duas vezes. Foi também um mau avaliador de muitos lances, como o do puxão a Henry, merecedor de grande penalidade a favor do Barça. Mas acima de tudo, foi muito infeliz na maneira como deixou o Chelsea não deixar jogar o Barcelona. Numa era em que se deve previligiar o talento, foi com uma enorme insatisfação que vi o árbitro deixar o jogo correr sempre da mesma forma. Agradeceu o Chelsea, perdeu o futebol.