Portugal fez hoje o primeiro teste rumo ao Mundial da África do Sul e a coisa não correu lá muito bem, aliás, tratou-se de uma clara demonstração do que está mal na selecção, o que tem o seu óbvio lado negativo, mas que por outro lado pode ser visto também de forma positiva.
Do lado negativo, a cerca de 3 semanas do Mundial a selecção mostra uma fragilidade ofensiva fora do normal. Os extremos até funcionam, mas na área não há quem seja capaz de se movimentar de forma ideal para marcar os golos. Tanto a necessidade exagerada de Ronaldo querer participar no jogo ofensivo como a má forma de Liedson e a lentidão de Hugo Almeida são factores que têm que ser trabalhados de forma rápida e eficaz para que não sejam esses mesmos factores os motivos de um falhanço no Mundial que parece mais realizável do que seria suposto. Ainda do lado negro da força portuguesa, Deco está a anos-luz do mágico que encantou o Porto. É hoje um jogador lento, em claro declínio e a pensar mais naquilo que ainda pode ganhar monetariamente do que desportivamente. Carlos Martis ou Hugo Viana têm lugar de caras no lugar de Deco e Queiroz será responsabilizado pelo insucesso da sua escolha. O pior mesmo é sabermos desde já que o seleccionador nacional continuará a apostar no luso-brasileiro que pouco ou nada trará a Portugal. Por bem da selecção das quinas, seria bom que Deco se lesionasse ou não pudesse ir ao Mundial, e digo isto de forma triste, pois não desejo a dor a ninguém, mas não vejo outra forma de Queiroz corrigir a tempo o seu erro na convocatória.
Passando ao lado positivo do jogo, este foi um bom teste para demonstrar tudo o que está mal, logo dando à equipa técnica os sintomas da doença de forma a que se possa remediar ou mesmo curar a tempo do Mundial começar. E isto é tudo o que de positivo este jogo teve no plano técnico-táctico. No plano dos jogadores, destaque para três unidades:
O Bom: Fábio Coentrão
Tinha dúvidas se o benfiquista teria a capacidade necessária para fazer na selecção o que faz no seu clube e hoje ficou provado que realmente é capaz. Com ele na defesa em vez de Duda, Portugal ganha mais coesão defensiva, mais apoio ao ataque, mais chegada à linha e mais juventude. Perde apenas em experiência, mas isso é o menos.
O Mau: Deco
Já falei dele anteriormente e não me vou alongar muito mais: não dá à selecção aquilo que devia dar. É um campeão, mas não o vejo a fazer a diferença na África do Sul.
O Vilão: Cristiano Ronaldo
Já vai sendo hábito que Ronaldo se agarre demasiado à bola, participe da pior forma na construção do ataque, que se mostre ansioso e revoltado e adicione-se agora, que tente fazer golos com a mão como se tivesse piada na sua situação. Acho Ronaldo um fora-de-série e penso que lhe falta um golo nas Selecção para acalmar as ideias e voltar a fazer a diferença da melhor forma que o faz no seu clube: encantando a plateia e fazendo golos e jogadas magníficas.
Do lado negativo, a cerca de 3 semanas do Mundial a selecção mostra uma fragilidade ofensiva fora do normal. Os extremos até funcionam, mas na área não há quem seja capaz de se movimentar de forma ideal para marcar os golos. Tanto a necessidade exagerada de Ronaldo querer participar no jogo ofensivo como a má forma de Liedson e a lentidão de Hugo Almeida são factores que têm que ser trabalhados de forma rápida e eficaz para que não sejam esses mesmos factores os motivos de um falhanço no Mundial que parece mais realizável do que seria suposto. Ainda do lado negro da força portuguesa, Deco está a anos-luz do mágico que encantou o Porto. É hoje um jogador lento, em claro declínio e a pensar mais naquilo que ainda pode ganhar monetariamente do que desportivamente. Carlos Martis ou Hugo Viana têm lugar de caras no lugar de Deco e Queiroz será responsabilizado pelo insucesso da sua escolha. O pior mesmo é sabermos desde já que o seleccionador nacional continuará a apostar no luso-brasileiro que pouco ou nada trará a Portugal. Por bem da selecção das quinas, seria bom que Deco se lesionasse ou não pudesse ir ao Mundial, e digo isto de forma triste, pois não desejo a dor a ninguém, mas não vejo outra forma de Queiroz corrigir a tempo o seu erro na convocatória.
Passando ao lado positivo do jogo, este foi um bom teste para demonstrar tudo o que está mal, logo dando à equipa técnica os sintomas da doença de forma a que se possa remediar ou mesmo curar a tempo do Mundial começar. E isto é tudo o que de positivo este jogo teve no plano técnico-táctico. No plano dos jogadores, destaque para três unidades:
O Bom: Fábio Coentrão
Tinha dúvidas se o benfiquista teria a capacidade necessária para fazer na selecção o que faz no seu clube e hoje ficou provado que realmente é capaz. Com ele na defesa em vez de Duda, Portugal ganha mais coesão defensiva, mais apoio ao ataque, mais chegada à linha e mais juventude. Perde apenas em experiência, mas isso é o menos.
O Mau: Deco
Já falei dele anteriormente e não me vou alongar muito mais: não dá à selecção aquilo que devia dar. É um campeão, mas não o vejo a fazer a diferença na África do Sul.
O Vilão: Cristiano Ronaldo
Já vai sendo hábito que Ronaldo se agarre demasiado à bola, participe da pior forma na construção do ataque, que se mostre ansioso e revoltado e adicione-se agora, que tente fazer golos com a mão como se tivesse piada na sua situação. Acho Ronaldo um fora-de-série e penso que lhe falta um golo nas Selecção para acalmar as ideias e voltar a fazer a diferença da melhor forma que o faz no seu clube: encantando a plateia e fazendo golos e jogadas magníficas.