Há clubes que estão destinados a não lutar de forma contínua por lugares cimeiros. Esta é a minha opinião sobre alguns grémios que por alguns momentos áureos que tenham, acabam sempre por cair no engodo do meio da tabela. A explicação para isto poderá estar nas raízes dos próprios clubes, nas exigências/conformismos dos seus associados ou simplesmente na falta de uma cultura de continuidade. Vamos a exemplos:
- Boavista FC: considerado por muitos como o 4º grande português, ousou quebrar o domínio dos 3 grandes nos tempos modernos do futebol, conquistando um título em 2001 que nos fez pensar que um outro clube conseguiria intrometer-se na típica luta entre Porto, Benfica e Sporting. Contudo, e como mais tarde se percebeu (por razões não totalmente claras), o clube do Porto acabou por não dar continuidade a um ciclo de 5 anos em que ganhou o campeonato e ficou por 2 vezes em 2º lugar. Um ano menos bom na classificação acabou por ser o tónico para tempos mais modestos, nos quais o Boavista parte habitualmente com a ambição de lutar pelos lugares para a taça UEFA. Será este o verdadeiro objectivo de um clube que opta por crescer lentamente ou será que o convívio com os 3 grandes é demasiado pesado para este clube? Seja como fôr, os sócios do clube ilustram bem a (des)ilusão pelo clube, pois preenchiam o estádio quando o Boavistão brilhava na Liga dos Campeões tal como hoje se mostram mais caseiros, preferindo ver o jogo nas suas casas.
- SS Lazio: Falar da Lazio é falar num dos clubes com adeptos mais fervorosos do futebol europeu e também num dos clubes que maior desilusão cria. Se bem que o Inter de Milão actual poderia caber também neste contexto, a Lazio é um clube centenário que conta 64 participações na Serie A e que apenas tem para se orgulhar 2 títulos nacionais... muito pouco para um clube que a Europa aprendeu a respeitar, muito por fruto da sua capacidade para adquirir grandes jogadores.
- FC Metz: 3º clube com mais presenças na Ligue 1 (56), o Metz não possui qualquer título no principal escalão do futebol francês, sendo o seu maior feito um 2º lugar. Assim, o Metz parece ser um clube que não consegue crescer mais, estagnado numa posição que o deixa sem soluções ou recursos para progredir. Um caso do futebol que merece ser estudado em maior pormenor.
Estes são apenas alguns exemplos dos muitos clubes europeus habituados à permanência nos maiores escalões dos seus países, mas que por vários motivos, acabam por não conseguirem ir mais além, faltando-lhes dar aquele passo e aquela afirmação competitiva que num panorama tão elitizado como o do futebol europeu actual, vai fazendo cada vez mais falta.
- Boavista FC: considerado por muitos como o 4º grande português, ousou quebrar o domínio dos 3 grandes nos tempos modernos do futebol, conquistando um título em 2001 que nos fez pensar que um outro clube conseguiria intrometer-se na típica luta entre Porto, Benfica e Sporting. Contudo, e como mais tarde se percebeu (por razões não totalmente claras), o clube do Porto acabou por não dar continuidade a um ciclo de 5 anos em que ganhou o campeonato e ficou por 2 vezes em 2º lugar. Um ano menos bom na classificação acabou por ser o tónico para tempos mais modestos, nos quais o Boavista parte habitualmente com a ambição de lutar pelos lugares para a taça UEFA. Será este o verdadeiro objectivo de um clube que opta por crescer lentamente ou será que o convívio com os 3 grandes é demasiado pesado para este clube? Seja como fôr, os sócios do clube ilustram bem a (des)ilusão pelo clube, pois preenchiam o estádio quando o Boavistão brilhava na Liga dos Campeões tal como hoje se mostram mais caseiros, preferindo ver o jogo nas suas casas.
- SS Lazio: Falar da Lazio é falar num dos clubes com adeptos mais fervorosos do futebol europeu e também num dos clubes que maior desilusão cria. Se bem que o Inter de Milão actual poderia caber também neste contexto, a Lazio é um clube centenário que conta 64 participações na Serie A e que apenas tem para se orgulhar 2 títulos nacionais... muito pouco para um clube que a Europa aprendeu a respeitar, muito por fruto da sua capacidade para adquirir grandes jogadores.
- FC Metz: 3º clube com mais presenças na Ligue 1 (56), o Metz não possui qualquer título no principal escalão do futebol francês, sendo o seu maior feito um 2º lugar. Assim, o Metz parece ser um clube que não consegue crescer mais, estagnado numa posição que o deixa sem soluções ou recursos para progredir. Um caso do futebol que merece ser estudado em maior pormenor.
Estes são apenas alguns exemplos dos muitos clubes europeus habituados à permanência nos maiores escalões dos seus países, mas que por vários motivos, acabam por não conseguirem ir mais além, faltando-lhes dar aquele passo e aquela afirmação competitiva que num panorama tão elitizado como o do futebol europeu actual, vai fazendo cada vez mais falta.