O que afinal mudou no futebol asiático depois do Mundial da Coreia do Sul / Japão em 2002?
Em termos competitivos, o Mundial de 2006 mostrou-nos que as equipas asiáticas ainda têm um longo caminho a percorrer, visto as suas performances terem ficado muito aquém do esperado. Não que as suas ambições fossem muitas, mas tendo em conta aquilo que Japão e principalmente a Coreia do Sul fizeram no Mundial 2002, esperava-se um melhor resposta passado 4 anos. Assim não aconteceu e ficou a ideia de que o "factor casa" acaba por explicar o sucesso de ambas as equipas no "seu" Mundial.
Em termos individuais, parece-me que houve uma melhoria. Hoje em dia, graças à lei Bosman e sobretudo à aposta no mercado oriental, os jogadores asiáticos vão proliferando nos grandes campeonatos europeus. É certo que nenhum deles está no caminho de se tornar, sequer, um dos 20 melhores jogadores na Europa. Contudo, existem hoje melhores intérpretes que antes da viragem do milénio, período no qual apenas H. Nakata se destacava.
Nos dias de hoje, Nakamura do Celtic e J.S. Park do Man Utd são jogadores consagrados, sendo de destacar também a acção de Lee do Tottenham, de Sun Xiang no PSV (porto seguro para os jovens asiáticos), Inamoto, Oguro e Takahara, entre outros que aos poucos, se vão espalhando pelo continente europeu. Existe contudo o entrave de se tratarem de jogadores extra-comunitários, tendo por isso de seguir para campeonatos onde não existem restrições a esse nível ou seguindo a via da qualidade, isto é, o jogador tendo de ser mesmo bom para nem sequer se pensar em deixá-lo de fora da equipa. Nakamura é um exemplo crucial desta via, pois o campeonato escocês é dos que mais restrições impõe ao uso de extra-comunitários.
Em síntese, torna-se difícil compreender se o futebol asiático melhorou consistentemente nos últimos anos e se a vaga de jogadores daí oriundos resulta da qualidade adquirida ou simplesmente, do investimento europeu nesse mercado. O tempo dará melhores respostas.
Em termos competitivos, o Mundial de 2006 mostrou-nos que as equipas asiáticas ainda têm um longo caminho a percorrer, visto as suas performances terem ficado muito aquém do esperado. Não que as suas ambições fossem muitas, mas tendo em conta aquilo que Japão e principalmente a Coreia do Sul fizeram no Mundial 2002, esperava-se um melhor resposta passado 4 anos. Assim não aconteceu e ficou a ideia de que o "factor casa" acaba por explicar o sucesso de ambas as equipas no "seu" Mundial.
Em termos individuais, parece-me que houve uma melhoria. Hoje em dia, graças à lei Bosman e sobretudo à aposta no mercado oriental, os jogadores asiáticos vão proliferando nos grandes campeonatos europeus. É certo que nenhum deles está no caminho de se tornar, sequer, um dos 20 melhores jogadores na Europa. Contudo, existem hoje melhores intérpretes que antes da viragem do milénio, período no qual apenas H. Nakata se destacava.
Nos dias de hoje, Nakamura do Celtic e J.S. Park do Man Utd são jogadores consagrados, sendo de destacar também a acção de Lee do Tottenham, de Sun Xiang no PSV (porto seguro para os jovens asiáticos), Inamoto, Oguro e Takahara, entre outros que aos poucos, se vão espalhando pelo continente europeu. Existe contudo o entrave de se tratarem de jogadores extra-comunitários, tendo por isso de seguir para campeonatos onde não existem restrições a esse nível ou seguindo a via da qualidade, isto é, o jogador tendo de ser mesmo bom para nem sequer se pensar em deixá-lo de fora da equipa. Nakamura é um exemplo crucial desta via, pois o campeonato escocês é dos que mais restrições impõe ao uso de extra-comunitários.
Em síntese, torna-se difícil compreender se o futebol asiático melhorou consistentemente nos últimos anos e se a vaga de jogadores daí oriundos resulta da qualidade adquirida ou simplesmente, do investimento europeu nesse mercado. O tempo dará melhores respostas.