Uruguai 1 - 1 Gana (4-2 Pen.)
Não assisti ao jogo e só vi o que aconteceu no dia seguinte. Suarez foi transformado em herói nacional no Uruguai graças à sua defesa com a mão que permitiu aos sul-americanos alcançar a lotaria dos penalties, onde foram mais felizes que o último país sobrevivente do continente anfitrião. Espantei-me com a forma como muito clamaram pela injustiça que foi a defesa de Suarez, comparando-a até com a mão de Henry ou o golo anulado a Lampard, quando o que Suarez fez não foi falhanço de ninguém, apenas um jogada que as regras do jogo contemplam. Tudo foi seguido à risca, por isso não vale a pena chorar mais. Brilhante a velocidade de raciocínio do avançado uruguaio em tão curto espaço de tempo.Brasil 1 - 2 Holanda
Também não vi este jogo mas, ao contrário de muitos, não fiquei muito admirado com o resultado. É certo que esta Holanda está algo distante da que maravilhou antes de chegar ao Mundial, mas ainda assim é uma equipa compacta, que funciona bem em todos os momentos do jogo. Teve alguma sorte neste jogo, mas fez por merece-la, ao contrário do Brasil que jogou como se a camisola bastasse para seguir em frente na competição. Consegui-o na primeira parte, mas na segunda, quando foi preciso um plano alternativo, este não existia.Alemanha 4 -0 Argentina
Choque só mesmo para quem não viu o jogo, tal o domínio que a Alemanha exerceu no meio-campo, dificultando toda a (fraca) transição defesa-ataque da Argentina. Schweinsteiger brindou-nos com uma exibição absolutamente brilhante, talvez a melhor exibição individual deste Mundial, garantindo um controlo absoluto das operações à selecção germânica, do inicio ao fim do encontro. Magnifica também a forma do jovem Mueller, fazendo jus ao histórico apelido. Da Argentina, de destacar apenas a teimosia de Maradona em jogar numa táctica ancestral, totalmente inadequada ao futebol contemporâneo. Estranhei também porque Aguero teve tão poucos minutos na competição, ele que entrou sempre com ganas em todos os jogos que participou.Espanha 1 - 0 Paraguai
O maior destaque da partida foi mesmo o árbitro, que errou em quase todas as decisões que tomou. A Espanha, no meio do tumulto, acabou por ser mais feliz, ela que procurou resolver a eliminatória nos 90 minutos, ao passo que o Paraguai jogava também com o relógio. Villa resolveu uma vez mais, marcando um golo que definitivamente não queria entrar (bola 3 vezes nos postes antes do golo). Segue-se agora a Espanha, naquele que será porventura o jogo mais equilibrado deste Mundial.